Teologia Bíblica e Sistemática

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Daremos início ao conceito e definições de termos (nomes) relacionados a teologia bíblica e sistemática.

Também será abordado um tema bastante discutido, a visão geral da teologia bíblica e outros fatos sobre a bíblia. leia até o final e com certeza terá muito conteúdo absorvido através desse artigo.

Cânon Bíblico

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A Igreja antiga utilizava o Antigo Testamento, especificamente a Septuaginta (LXX) entre os falantes do grego.

Os Apóstolos não deixaram um conjunto definido de novas Escrituras e o Novo Testamento se desenvolveu ao longo do tempo.

Textos atribuídos aos Apóstolos circulavam livremente entre as primeiras comunidades cristãs.

As epístolas paulinas já circulavam de forma conjunta no final do século I. Justino Mártir, no início do século II, menciona as “memórias dos Apóstolos”, que os cristãos chamaram de “evangelhos”. Essas memórias eram consideradas tão autoritativas quando o Antigo Testamento.

Lista de Marcião             

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Marcião de Sinope, o primeiro líder cristão a propor um cânone bíblico. Ele depois foi condenado por heresia.

Marcião de Sinope (c. 140) foi o primeiro líder cristão histórico a propor e delinear um cânone unicamente cristão. (Apesar de depois ter sido considerado herético).

Ele excluiu todos os livros do Antigo Testamento e incluiu apenas dez epístolas paulinas. Incluiu também uma versão do Evangelho de Lucas conhecida como “Evangelho do Senhor”.

Ao fazê-lo, Marcião estabeleceu uma forma de analisar textos religiosos que ainda hoje permanece no pensamento cristão.

Depois de Marcião, o cristianismo começou a dividir seus textos entre os que se alinhavam adequadamente com o “cânone” (No sentido da “régua”). Do pensamento teológico aceito e os que deveriam ser considerados heréticos.

Esta visão teve um papel fundamental na finalização da estrutura da coleção de livros que viria a ser conhecida como “Bíblia”.

E o ímpeto inicial para esta empreitada foi dado pela necessidade de propor uma alternativa ao cânone de Marcião.


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O Primeiro Concílio

O Primeiro Concílio de Niceia foi um concílio de bispos cristãos, reunidos na cidade de Niceia da Bitínia (atual İznik, província de Bursa, Turquia). Quem os reuniu foi Imperador Romano Constantino I em 325.

Constantino I organizou o concílio nos moldes do senado romano e o presidiu, mas não votou oficialmente.

Este concílio ecumênico foi a primeira tentativa de alcançar um consenso na Igreja através de uma assembléia representando toda a cristandade.

Ósio, bispo de Córdoba, provavelmente um legado papal, pode ter presidido suas deliberações.

Seus principais feitos foram a resolução da questão cristológica da natureza divina de Jesus e sua relação com Deus Pai; a construção da primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da Páscoa e a promulgação da lei canônica em sua primeira forma.

Visão geral da Teologia bíblica

O Primeiro Concílio de Niceia foi o primeiro concílio ecumênico da Igreja. Seus feitos resultaram em um dos primeiros símbolos da fé e doutrina cristã, chamado de Credo Niceno, na teologia bíblica.

Com a criação deste credo, estabeleceu-se um precedente para os concílios locais e regionais subsequentes (Sínodos). Esses foram realizados pelos bispos, para criar declarações de crença e cânones da ortodoxia doutrinária — com a intenção de definir a unidade das crenças para toda a cristandade.

O uso do termo “Ecumênico”

Derivado do grego koiné (em grego: οἰκουμένη; transl.: oikouménē , “o habitado”), “ecumênico” significa “no mundo todo; de âmbito geral, universal”.

O termo, de modo geral, foi usado para se referir à Terra conhecida e habitada, o que naquele momento da história era sinônimo de Império Romano.

Os primeiros usos do termo aplicados a um concílio são em “Vida de Constantino”. Escrito por Eusébio de Cesareia em torno de 338, no qual ele afirma que “ele convocou um concílio ecumênico” (em grego: σύνοδον οἰκουμενικὴν συνεκρότει; transl.: sýnodon oikoumenikḕn synekrótei) e numa carta ao Papa Dâmaso I e aos bispos latinos do Primeiro Concílio de Constantinopla em 382.


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Os Propósitos do Concílio

Um dos propósitos do concílio foi resolver as divergências na teologia bíblica que surgiram dentro da Igreja de Alexandria sobre a natureza de Jesus e sua relação com o Pai.

Discussões sobre a origem do Filho envolveram dois posicionamentos: Primeiro, se ele não teve começo e foi gerado pelo Pai a partir de seu próprio ser. Segundo, se teve começo e foi criado do nada.

Alexandre e Atanásio, ambos de Alexandria, tomaram a primeira posição e o popular presbítero Ário, de quem vem o termo arianismo, tomou a segunda.

O concílio decidiu, esmagadoramente, contra os arianos. De aproximadamente 318 participantes, todos, com exceção de dois, concordaram em assinar  o credo. Estes dois, juntamente com Ário, foram banidos para a Ilíria.

Outro resultado do concílio foi um acordo sobre quando celebrar a Páscoa, a mais importante festa do calendário eclesiástico, decretado em uma epístola à Igreja de Alexandria na qual se diz:

“Nós também lhe  enviamos as boas novas do acordo relativo à sagrada Páscoa, isto é, em resposta às suas orações, esta questão também foi resolvida. Todos os irmãos do Oriente que até o momento seguiram a prática judaica, a partir de agora, observarão o costume dos romanos e de vocês e de todos nós que, desde os tempos antigos, mantivemos a Páscoa juntamente com vocês.”

Historicamente significativo como o primeiro esforço para alcançar um consenso na Igreja através de uma assembléia representando toda a cristandade, o concílio foi a primeira ocasião em que os aspectos técnicos da cristologia e teologia bíblica foram discutidos.

Por meio dele, estabeleceu-se um precedente para os concílios gerais posteriores adotarem credos e cânones.

Este concílio é, geralmente, considerado o início do período dos primeiros sete concílios ecumênicos da história do cristianismo.

Outros fatos sobre a bíblia:

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  • A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo em 1452 em Mainz, Alemanha.
  • A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da vulgata latina e iniciou-se com D.Diniz ( 1279-1325).
  • A Bíblia contém 31.000 versículos e 1.189 capítulos
  • A divisão em capítulos foi introduzida pelo Professor universitário Parisiense Stephen Langton em 1227 que viria a ser eleito Bispo de Cantuária pouco tempo depois.
  • A divisão em versículos foi introduzida em 1551 pelo impressor Parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos incluído os Judeus.

Autor: Leonardo Hasse, adaptado por Pr. Gustavo Rodrigues


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2 thoughts on “Teologia Bíblica e Sistemática

  • Paulo Marques da Conceicao

    Muito bom e edificante ,que DEUS continue a ti abençoar. …

    Resposta

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