Sabemos que a Bíblia Sagrada é conjunto de livros do Antigo e do Novo Testamento. Ela contém todas as doutrinas que orientam o comportamento e a vida dos cristãos. O curso para Aprender Hebraico Bíblico é muito importante para quem prega a Palavra de Deus.
Nós, cristãos modernos, chamamos a Bíblia judaica de Velho Testamento. Mas a Bíblia judaica era conhecida em duas formas pelos cristãos antigos. A original em hebraico e a tradução grega conhecida como Septuaginta.
O hebraico bíblico (também chamado de hebraico clássico) é a forma antiga do hebraico, na qual a Bíblia hebraica e diversas inscrições israelitas foram escritas.
Não é falado em sua forma “pura” nos dias de hoje, embora seja estudado com bastante frequência por judeus, teólogos cristãos, linguistas e arqueólogos israelenses como forma de adquirir uma maior compreensão da Bíblia.
O Nome “Língua Hebraica” e como surgiu
Quando é que se começou a falar de “língua hebraica”?
Para nossa surpresa, o termo “hebraico”, para se referir à língua, aparece pela primeira vez só nos escritos gramaticais de Saadia ben Iossef, Biblia Hebraica Quinta – Genesis. Esses escritos, conhecidos também como Saadia Gaon (882–942 d.C.), tendo, só mais tarde, se tornado comum nos estudos gramaticais da língua.
Saadia Gaon, que nasceu no Egito e morreu na Palestina. Foi o mais versátil sábio judeu da diáspora árabe, com erudição enciclopédica e vasta cultura. Saadia dirigiu a grande Yeshivá (=academia rabínica) de Sura, na Babilônia.
Antes disso, como os israelitas e judeus chamavam a sua língua?
Talvez a primeira referência bíblica à língua falada em Israel seja a que aparece em Is 19,18. um texto pós-exílico muito posterior ao profeta do século VIII a.C. -, que a chama de “língua de Canaã” (sephath kena’an) de modo, aliás, muito apropriado, por ser o hebraico a forma mais desenvolvida do “cananeu”.
Em outros textos bíblicos, como 2Rs 18,26.28 =Is 26,13 =2Cr 32,18, Is 36,11 ou Ne 13,24, fala-se em “judaico” (yehûdîth) ou “língua dos judeus” (yehûdîth vekhilshôn) para contrastá-la com o aramaico. Diz 2Rs 18,26:
“Eliacim, Sobna e Joaé disseram ao copeiro-mor: ‘Peço-te que fales a teus servos em aramaico, pois nós o entendemos; não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre as muralhas’”.
Na antiguidade falava-se também de “língua sagrada” para se referir ao conjunto dos textos bíblicos ou de “língua dos sábios” para falar da tradição oral rabínica ou do hebraico mishnáico e tanaítico.
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O Termo Hebreu na Bíblia
Quando o termo “hebreu” (‘îbhrî) aparece na Bíblia, como em Gn 39,14;41,12;Ex 2,11 e Jn 1,9, não é à língua que ele se refere, mas a uma etnia. No Talmude, quando o termo aparece em referência à língua, refere-se a um dialeto do aramaico ou a outra língua falada por judeus.
Mas no Talmude se fala de “escrita hebraica” em oposição a “escrita assíria”.
A revolta de Bar Kokba e sua subsequente derrota pelos romanos levaram à extermínio ou fuga da população da Judeia para a Galileia, resultando no desaparecimento do hebraico como língua viva, no sentido de ser falada por uma comunidade como sua língua-mãe, por volta de 200 d.C.
Mas o hebraico continuou a existir na intensa atividade literária das comunidades judaicas da diáspora e também como língua franca (= língua não vernácula, mas que serve de veículo para relações econômicas, e outras) ao longo de toda a Antiguidade e da Idade Média, revivendo como língua-mãe do povo judeu no final do século XIX e tornando-se, no século XX, novamente, a língua oficial de Israel.
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